sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vestígios dos Romanos e dos Muçulmanos

Os Romanos vieram de Roma, na Península Itálica. A partir da sua cidade começaram a invadir e a conquistar territórios, no ano de 218 a.c. A Península Ibérica foi um dos primeiros locais onde se fez sentir o expansionismo de Roma.
Abriram minas e arrancaram da terra ouro, prata, cobre, estanho, ferro e mármore. Desenvolveram a cerâmica e aperfeiçoaram especialmente o fabrico da telha. Na agricultura, dedicaram-se ao cultivo das plantas mais rendosas, aumentando, principalmente, as colheitas de trigo, vinho e azeite.
Grande parte do rendimento de todas estas actividades era levada para Roma. Para isso, tiveram de construir boas estradas, pontes e aquedutos, pelos quais passavam os carros que transportam todas essas mercadorias.
Pelas mesmas estradas, circulavam também soldados e governadores, para manter a ordem a assegurar aos Romanos o governo e a administração de toda a Península.
E, para governar administrar, impuseram aqui leis semelhantes às que usavam em Roma.
Ensinaram a sua língua (o latim), para melhorar se entenderem com os povos desta região e lhes darem a conhecer as leis (direito romano) com que os governavam e administravam. Assim introduziram aqui as suas leis, usos, costumes, literatura, arte, ciência e técnica. E é precisamente à expansão e divulgação de toda essa cultura romana na Península, que se chama «Romanização da Península Ibérica».
Por cá se mantiveram os Romanos cerca de sete séculos, durante os quais o cristianismo foi dado a conhecer aos povos que aqui se habitavam e que até então professaram um paganismo primitivo, com vários deuses e formas de culto (politeísmo).
A sua conquista foi lenta mas a romanização que se fez ao longo de 600 anos deixou muitas marcas.

Vestígios dos Romanos em Portugal

Os Romanos, para a sua comodidade e conforto, mandaram construir balneários, teatros, templos e estátuas, tornando mais belas e civilizadas algumas cidades da Península, de entre as quais podemos citar, no nosso território, por exemplo, Évora, Beja, Lisboa e Santarém.
A romanização em Portugal deixou vestígios e marcas que ainda hoje são visíveis, nomeadamente pontes, aquedutos, templos e moedas, até às influências no direito, nos hábitos alimentares e mesmo na língua que falamos, o português que deriva da língua latina.
Vestígios de via romana em Alqueidão da Serra.
As estradas (vias) romanas eram construídas com grandes lajes de pedra e ladeadas por marcos miliários, onde gravavam as distâncias entre as cidades. Estas estradas serviam sobretudo para as deslocações dos militares e dos comerciantes.
Ao sul de Coimbra, fica uma das mais importantes ruínas romanas de Portugal: Conímbriga. Ali irão encontrar mosaicos espectaculares e as termas da velha cidade foram escavadas e postas à vista. Um fascinante exemplo de como os Romanos viviam, amavam e se divertiam hà mais de 2000 anos atrás.
O templo de Diana está localizado na cidade de Évora. Este monumento foi construído no século I d.C., na praça principal de Évora.
Faz parte do centro histórico da cidade e foi classificado como Património Mundial pela UNESCO. É um dos mais famosos marcos da cidade e um símbolo da presença romana em território português. Na realidade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado.
Situadas próximo da bonita Vila de Marvão, em pleno Alentejo, no coração do Parque Natural da Serra de S. Mamede, as Ruínas da Cidade Romana de Ammaia localizam-se numa zona de grande beleza, atestando a sua grandeza patrimonial.
Grande parte da área ocupada pelas ruinas localiza-se em terrenos da Fundação Cidade de Ammaia, que tem como objectivo primordial o estudo, recuperação e preservação deste importante Monumento Nacional.
Embora já fosse conhecida a passagem de uma estrada romana nesta área, na sequência da travessia do rio Xarrama na Ponte Antiga do Xarrama, esta descoberta vem clarificar o traçado exacto da via. Como este troço está logo à saída da cidade, esperemos que desta vez a via seja devidamente conservada a “reboque” da importante necrópole ali descoberta. Este troço estaria integrado no Itinerário XXI de Antonino, fazendo a ligação entre Ebora e Pace Julia (actual Beja) passando nas estações de Serpa, Arucci e Fines para as quais ainda não existem localizações definidas. Supõe-se, no entanto que esta estrada seguiria na direcção de Portel e Moura, continuando depois por Serpa até Beja.
Os Muçulmanos na Península Ibérica

Os Árabes eram comandados por Tarik.
Apesar de encontrarem grande resistência na P. Ibérica, os Muçulmanos dominaram-na quase na totalidade, com excepção de uma pequena zona a Norte, as Astúrias que estava em poder dos cristãos.
As Astúrias são uma região montanhosa e fria que se situa a norte da P. Ibérica e ficou em poder dos Cristãos. Estes, eram chefiados por Pelágio e vão tentar reaver o território perdido. A 1ª grande vitória dos Cristãos dá-se na Batalha de Covadonga, no séc. VIII.
Vão surgindo a nordeste outros núcleos de resistência cristã, o Reino das Astúrias e o núcleo a nordeste onde se inicia um movimento que procurava voltar a conquistar as terras perdidas em favor dos Muçulmanos, a Reconquista Cristã.
Os Árabes, também conhecidos por Mouros e Muçulmanos, deixaram grandes vestígios da sua cultura. Enquanto dominavam a Península Ibérica, influenciaram muito as populações. Ensinaram-lhes os seus costumes, a língua árabe, a religião islâmica, bem como as suas técnicas.
Na agricultura, introduziram novas culturas, como a cana-de-açúcar, o arroz, os citrinos, as amendoeiras, as figueiras e muitos produtos hortícolas. Desenvolveram também instrumentos e técnicas de regadio, como a nora, os açudes e a picota.
Nas manufacturas aplicaram novas técnicas no fabrico do vidro, da pólvora, do papel, na moagem e na olaria.
Nas ciências desenvolveram a química, a astronomia, a medicina, a matemática (trouxeram os algarismos inclusive no zero), a geografia…
Na arte construíram mesquitas e palácios que decoram com azulejos, tapeçarias e estuques pintados.
No Sul da Península Ibérica, onde os Muçulmanos permaneceram mais tempo, encontra-se a maior parte dos vestígios de construções árabes. As cidades de Córdova, Granada e Sevilha, na Espanha, e Mértola e Silves, em Portugal, são as que possuem maior quantidade de vestígios e em melhor estado de conservação.
Na música trouxeram os instrumentos de corda e influenciaram géneros musicais como o flamenco.
Na literatura, criaram, história que ainda hoje se lê, como os Contos das Mil e Uma Noites.
Na língua portuguesa, deixaram-nos mais de 600 palavras. Muitas palavras portuguesas de origem árabe iniciam-se por al, que correspondia ao artigo definido o ou a.
Os vestígios árabes surgem-nos principalmente no Sul da Península Ibérica.

Vestígios dos Muçulmanos em Portugal

Assim, seguem-se alguns exemplos:
- Numeração em algarismos e palavras de origem árabe como azeite, laranja, Algarve, algarismo, etc.;
- As suas técnicas de irrigação: nora, picota, açude;
- Novas culturas: laranjeira, figueira, amendoeira
- Arte: azulejos;
- Os seus conhecimentos científicos foram muito divulgados;
- Construíram bibliotecas em Toledo e Córdova.
Trabalho elaborado por: Maria João Rochinha nº 14 5ºA

Vestígios dos Romanos e dos Muçulmanos




Trabalho elaborado por: Lara Fernandes nº12 5º A

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Conteúdos para a ficha de avaliação de Fevereiro

1.Formação de Portugal
a)Papel dos cruzados na reconquista
b)O condado Portucalense:
-intervenientes na doação;
-condições impostas;
c)Batalha de S. Mamede:
- Data, local e intervenientes;
d)Independência de Portugal:
- Data, tratado e intervenientes;
- Confirmação pelo Papa
2. Alargamento do território
a)Reis envolvidos e principais conquistas;
b) A conquista de Lisboa e Santarém:
- Data e tácticas utilizadas;
c)A importância dos rios e dos castelos

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010